Dieta da Proteína “Hiperprotéica”
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Dieta rica em proteína ajuda a ganhar músculos e emagrecer
Já é de domínio público que para conquistar um corpo mais firme e forte a receita é priorizar carnes, ovos, leite e derivados, entre outros alimentos ricos em proteína e com baixo teor de gordura. Isso porque o macronutriente repara as fissuras causadas nos músculos com o levantamento de peso na ginástica. “Mas não adianta seguir a dieta sem fazer musculação. É preciso combinar os dois para ter resultados significativos a partir de 20 dias”, diz a nutricionista Fernanda Machado Soares, do Rio de Janeiro.
- Especialistas dizem que é preciso aliar musculação à dieta rica em proteínas para
ganhar musculatura e emagrecer
Outra fama do regime hiperproteico é a de colaborar para a rápida perda de peso e redução de medidas, com resultados visíveis já na primeira semana. Não é à toa, já que com o incremento da proteína e, consequentemente, a escassez do carboidrato, o corpo passa a usar a gordura como fonte de energia, o que leva à diminuição do tecido adiposo. “Além disso, a proteína sacia mais depressa e por mais tempo, exige o dobro de calorias para ser digerida em comparação ao carboidrato e não retém tanta água como ele, o que ajuda a reduzir medidas”, completa o endocrinologista Tércio Rocha, do Rio de Janeiro.
Para tirar a prova, pesquisadores dinamarqueses submeteram 65 voluntários a dietas com diferentes porções de proteína. Os que comeram maior quantidade do macronutriente emagreceram mais e perderam o dobro de gordura localizada na barriga. Uma das hipóteses é que a alimentação hiperproteica ajuda a controlar os níveis de cortisol, mais conhecido como hormônio do stress, que faz a adiposidade se acumular na região abdominal. Outro estudo feito na Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, constatou que as pessoas que caprichavam na proteína queimavam o dobro de calorias horas depois das refeições do que os que davam preferência ao carboidrato.
É preciso tomar alguns cuidados
Para quem quer adotar o regime, a nutricionista Fernanda sugere que, durante a semana, 33% das calorias consumidas no dia venham das proteínas e, no sábado e domingo, 19% – na prática, em uma dieta de mais ou menos 1,5 mil calorias diárias, 495 delas devem ser proteína, o que equivale a um pote de iogurte desnatado, uma lata de atum light, um hambúrguer de peru e duas fatias de rosbife.
Em geral as proteínas dietéticas podem ser classificadas em: proteínas completas, que contém todos aminoácidos essenciais na quantidade e relação corretas para manter o equilíbrio nitrogenado e; proteínas incompletas possuem uma qualidade inferior e não contém um ou mais dos aminoácidos essenciais.
“A qualidade nutricional das proteínas depende da sua digestibilidade e composição”
Um dos parâmetros que avaliam a importância de um alimento como fonte protéica é o seu conteúdo proteico, geralmente expresso em gramas de proteína por 100g de alimento. Carnes, peixes, laticínios e ovos são os mais ricos em proteínas (veja mais alimentos aqui), seguido de longe por alguns grãos e cereais e por último frutas e tubérculos.
O que comer
Estes são alguns dos alimentos permitidos na dieta hiperproteica: |
– Aves, especialmente peito de frango e asa sem pele, que têm menos gordura |
– Carnes suína e bovina de corte magro, como lombo, pernil, lagarto e patinho |
– Frios magros como blanquet de peru |
– Leite e derivados com baixo teor de gordura, como leite desnatado, ricota e cottage |
– Frutos do mar |
– Legumes com baixo índice glicêmico, entre eles abobrinha, berinjela, brócolis, chuchu, pepino, nabo e quiabo |
– Ovo, especialmente a clara |
– Peixes, inclusive enlatados, como atum e sardinha, de preferência tirando o óleo usado na conserva |
– Verduras em geral |
As proteínas devem estar presentes em todas as refeições, sendo que os itens mais leves, como cream cheese, peixe e peito de peru, devem ser reservados para o jantar, quando a digestão é mais lenta. “Dessa forma, a pessoa não enjoa nem fura a dieta, além de manter o prazer à mesa sem perder os benefícios conquistados no corpo”, justifica a especialista.
Esse plano, segundo o médico Tércio Rocha, traz resultados mais rápidos para quem tem uma alimentação farta em carboidrato, ou seja, mais de 60% do que consome é em forma de pães, massas e derivados da farinha. “É importante deixar claro que a dieta da proteína também elimina muita água, por isso não se engane achando que os quilos perdidos foram apenas de gordura”, esclarece ele.
“Vale lembrar que a dieta hiperproteica deve ser seguida por, no máximo, um mês, para não ter efeitos colaterais, como cansaço, mau hálito, urina escura e com forte odor, e posteriormente, formação de cálculos renais e aumento do colesterol”, alerta Fernanda, que contraindica o programa para hipertensos, cardiopatas, diabéticos e pessoas com problemas circulatórios ou renais.
2 Comentários
Oi gente, tudo bem?
Essa é minha primeira participação no site. Eu o descobri no Google e estou adorando as dicas.
Bom, meu problema é o seguinte: tenho condromalácia e meus dois joelhos são operados. Nos últimos 2 anos tive edema no joelho direito 2 vezes. Sendo q a última foi no mês passado.
Meu ortopedista disse q n posso mais deixar de fazer academia, pois estou com a musculatura fraca, principalmente a do quadríceps. A partir de amanhã, vou começar a malhar pesado p recuperar minha saúde.
Ele me proibiu de fazer agachamento, step e jump. Além da malhação, tb faço boxe.
Tanto meu médico, qt meus professores de academia me recomenderam uma dieta rica em proteínas. E é aí q vcs entram, será q dava p me dar uma recomendação mais precisa? Tenho 1,62m e peso 60kg.
Obrigada!!
Bjsssssss
Para quem quiser mais informações sobre a dieta da evolução, e como seguir passo a passo entre no blog http://primalbrasil.wordpress.com.
Está é a dieta mais fácil de ser seguida e garante resultados em menos de 15 dias.
Muitas informações sobre a nova tendência “low carb” baixo carboidrato nos EUA.
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Abraços